Nos últimos anos temos acompanhado guerras e conflitos internacionais lá bem longe, agora vivemos a possibilidade real de um conflito internacional bem do nosso lado.
Nossos vizinhos Equador e Colômbia entraram em conflitos diplomáticos após a ação militar colombiana ter atuando em território equatoriano no último sábado. Em decorrência desta ação, Quito optou por romper, na segunda-feira, relações diplomáticas com Bogotá. Na ação militar, o exército colombiano matou o número dois das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Raul Reyes.
Em visita ao Brasil o presidente do Equador, Rafael Correa deixou bem claro quais serão suas atitudes em relação aos vizinhos colombianos.
"Somos um país pequeno, mas vamos nos defender com nossos próprios meios. (...) O massacre já começou. Não vamos cruzar os braços", afirmou ontem à noite, em Brasília.
Correa iniciou então uma peregrinação por pela américa do sul para conseguir apoio à posição equatoriana. Esteve no Peru antes de chegar ao Brasil, amanhã segue para República Dominicana, Venezuela, Panamá e Nicarágua.
Seria bem mais comodo simplesmente os países vizinhos cruzarem os braços e esperar que aconteça, no entanto, teríamos que conviver com a ideia de que tivemos a chance de evitar um derramamento de sangue e não o fizemos, como diária o general Sherman:
"Somente aqueles que nunca deram um tiro, nem ouviram os gritos e os gemidos dos feridos, é que clamam por sangue, vingança e mais desolação. A guerra é o inferno."( Gen. William T. Sherman ) .
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