quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Descriminalização do uso da maconha


           
             Tem-se aparecido nos últimos tempos no Brasil, uma serie de protestos nas grandes capitais, que buscam a descriminalização do uso da maconha, e essa onda de protestos tem ganhado alguns adeptos com grande expressão no cenário politico nacional, tais como o ex-presidente Fernando Henrique e o também político, Fernando Gabeira, por exemplo, o que atrai a atenção da mídia para a causa.
            Fato é que muita gente vai ao embalo da coisa por não criticar a informação e acaba por estar no mesmo barco de pessoas que por traz de um protesto aparentemente inocente, possa ter algum interesse maior que apenas a liberdade do uso da droga.
Alguns usam o argumento do uso medicinal da droga, mas ao mesmo tempo esquecem que a maconha traz inúmeros malefícios à saúde do usuário.             Nesse mesmo país em que alguns buscam a descriminalização do uso da maconha, só em sete capitais, mais de 170.000 pessoas terão de esperar até cinco anos por uma cirurgia não emergencial (O GLOBO). Nos hospitais e prontos-socorros, mais filas e queixas quanto à qualidade do atendimento. O desafio da saúde pública que já passou inclusive pelas mãos de Fernando Henrique é tornar este sistema mais saudável e não criar mais uma forma das pessoas poderem fazer uso de algo que certamente as tornarão mais doentes e dependentes do nosso tão defasado sistema de saúde pública.
            Algumas outras pessoas podem usar de argumentos de que a liberação do uso da maconha faria com que enfraquecesse o trafico dessa droga, no entanto, vale lembrar que o cigarro é lícito em nosso país, mas que é traficado de países como o Paraguai que disponibilizam o produto a um custo muito baixo. Há também o argumento de que o plantio da erva seria algo forte contra o tráfico, por outro lado, vale lembrar que o tabaco, matéria prima do cigarro, pode ser plantado também, mas ainda assim pessoas compram cigarros contrabandeados.
            O financiamento do tráfico não é proveniente da maconha, pois essa é uma droga de baixo custo, na maioria das vezes serve apenas como um complemento de renda nas bocas de fumo, droga esta que também é citada por especialistas como porta de entrada para o uso de outras drogas. A pesquisadora norte americana Karen Bolla diz que afirmação de que a planta não faz mal é falsa. Ao contrário do que os entusiastas da planta acreditam, a maconha pode, sim, causar danos permanentes no cérebro. Segundo a pesquisadora, 80% dos usuários que tentam largar o vício sofrem com problemas para dormir, com insônia e pesadelos, o que reforça a tese de que maconha é um entorpecente que causa dependência e pode levar ao uso de outras drogas como meio para controlar a ansiedade. A pesquisadora conclui: “maconha não é inofensiva como algumas pessoas pensam. Poucas doses podem causar sérios problemas, especialmente nos jovens”.
            Conclui-se, portanto que liberar do uso da maconha é expor nossos jovens a um maleficio, que embora não tenhamos mecanismos suficientes para controlar hoje, sabemos que ao menos, para se estar dentro da lei algumas pessoas se abstém desse uso. Conclui-se ainda que o tráfico de drogas deva ser controlado com ações mais efetivas dos governos e não com a liberação do uso de algo que possa adoentar nossa nação tão carente de saúde pública.

2 comentários:

Unknown disse...

Muito bom o texto! gostaria de postar o mesmo no meu blog, contudo, aguardo sua autorização! rs

Giovani R. Rodrigues disse...

Prezado,

Solicitação aceita, a idéia é realmente promover, apenas poste o link no final.

Grande abraço